Treinos de Edward

Meu nome é Edward. Eu sou o cavaleiro de Leão Menor, minha armadura eu herdei do meu mestre. Ele foi morto por espectros de Hades e eu pretendo vingar sua morte.

Treino desde que eu tinha sete anos, ontem eu enfim ganhei a minha armadura. Estou bem no campo de treinamento agora, treinando contra Petros, meu rival.

-Ora seu desgraçado! Experimente o meu punho. – Falou Petros.

-Experimenta você! – Respondi.

Nos dois acertamos a bochecha do adversário com nosso punho ao mesmo tempo, ambos caímos. Levantei-me ao mesmo tempo em que ele e lhe acertei um chute nas costelas. Um pouco de sangue escorreu de sua boca, ele então me acertou um soco no rosto fazendo jorrar sangue do meu nariz. Antes que pudesse contra atacar um cavaleiro de Prata nos parou e jogou cada um para um canto. E cai de costas no chão, e levantei enquanto o cavaleiro de Prata Igneus dizia:

-Ora, vocês dois novamente. Já lhes foi proibido treinarem juntos porque vocês dois não sabem a hora de parar e acabam seriamente feridos. Agora, vocês vão parar de uma vez por todas com isso ou eu vou ter que separá-los novamente?

-Eu te pego depois – Falei para Petros.

-Não, eu que te pego depois seu desgraçado. – Respondeu ele.

-Há, não tem solução, Petros, venha aqui comigo. – Falou o cavaleiro de Prata e os dois se distanciaram um pouco.

Limpei o sangue do meu nariz e busquei minha pandora Box. Eu tinha que caçar esses malditos espectros e iria começar hoje mesmo. Coloquei a pandora Box nos ombros e parte do santuário, disse aos guardas que iria treinar minha habilidade com o fogo no rio para não causar incêndio, mas na verdade eu fui para um lugar mais distante do santuário onde às vezes se encontram alguns espectros.

-Apareçam espectros desgraçados! Eu to aqui. Um cavaleiro de Bronze que acabou de ganhar a armadura. – Eu gritei para que todos naquela floresta me ouvissem.

Então um espectro forte e robusto desceu das árvores e ficou á cinco metros de mim me encarando nos olhos, então ele disse:

-Olá jovem cavaleiro. Eu sou Jackson de Berserk a Estrela Terrestre da Força. E você...

Mas, antes que o espectro pudesse terminar de falar levou uma joelhada no rosto, seguido de um chute. Eu tava me lixando para quem ele era só queria matá-lo. Enquanto ficou falando vesti minha armadura e comecei a luta.Mas, então ele retribui. Acertou-me um soco em cheio no rosto me fazendo cuspir sangue no chão. E então um gancho no estomago, e depois me acertou um chute no peito. Fui lançado para trás e bati com as costas em uma árvore. Após isso eu desmaiei.

Finalmente eu acordava, estava em um local repleto de feridos. A enfermaria do santuário. Petros estava do meu lado, olhando para mim. Então ele disse:

-Cara, se ta lascado. O Igneus teve que ir até á floresta te salvar dos espectros e disse que quando você acordar vai levar a maior bronca.

-Então é melhor eu voltar a dormir. – Falei.

Logo eu estava em um terrível pesadelo...

Eu estava agora em um lugar cheio de almas, um lugar negro e repleto de morte. Eu ouvi sobre esse lugar, era o Submundo, o reino de Hades. Eu não conseguia falar, olhei para meu corpo e eu era um espírito que parecia que ninguém mais podia me ver. Então a minha direita um espectro desceu a terra, era o espectro que me nocauteou. Ele caminhou até o rio a minha esquerda sem me perceber. Então um espectro em cima de um bote chegou remando. Ele disse:

-Ei Berserk. Soube que massacrou um Bronze, mas depois levou uma surra de um Prata. Isso é verdade?

-O que te interessa isso barqueiro maldito? Ande logo e me leve ao outro lado. –  Falou o outro espectro.

-Caso você queira saber. Esse Bronze está nos vigiando agora. – Aqueronte apontava para mim – Bem ali.

Então Berserk finalmente me notou. Ele não pode esconder o largo sorriso que apareceu em seu rosto, logo ele começou a correr em minha direção. Eu não conseguia correr ou simplesmente sair do lugar. Ele então me acertou um soco e eu acordei. Estava de volta a enfermaria do santuário. Igneus estava ao meu lado esquerdo e do outro Petros estava de pé ao meu lado. Igneus então disse:

-Calma calma. O que ouve?

Eu então os contei do sonho que tive e logo depois tomei uma bronca do Igneus por ter ido à floresta atrás de espectros. Logo eu já estava bem e então recebi alta na enfermaria. Comecei a ficar caminhando pelo santuário enquanto pensava em meu sonho, o que teria acontecido. Bem, agora não fazia mai diferença. Eu tinha que voltar aos meus treinamentos. Corri em direção ao pátio de treinos. Então comecei a socar pedras. Coloquei o ódio que sentia dos espectros em meus punhos e concentrei meu cosmo neles e desferi diversos socos na pedra a minha frente. Logo quando parei, estava exausto e tinha deixado diversas pequenas crateras na rocha. Então senti uma mão sobre meu punho, era Igneus que estava ali. Ele então disse:

-Edward, você já é um cavaleiro, mas, no entanto ainda é fraco. Precisa de mais força, resistência, agilidade e um pouco de inteligência. Se você me permitir gostaria de treiná-lo. Em breve terá força o suficiente para quebrar o nariz daquele espectro desgraçado. Você aceita?

-Sim. Por favor, me treine e me faça tão forte quanto o senhor. No meu sonho eu soube que o senhor conseguiu dar uma surra naquele espectro. Eu peço, por favor, me faça tão forte quanto o senhor. – Eu pedi a ele.

-É claro. Vamos começar então. Você socou essa pedra umas vinte vezes e só deixou essas marcas. Acerte cem socos em outra e deixe-a completamente em pedaços, se não conseguir tente em outra até conseguir. Demore o tempo que for preciso essa noite você ficara apenas fazendo isso. Agora comece! – Me ordenou Igneus.

Agora eu já estava arrependido de ter pedido treinamento para ele, mas então eu comecei. Fiz o mesmo que antes, transformei meu ódio em energia, canalizei meu cosmo em meus punhos e comecei. Depois de oitenta socos minhas mãos já sangravam e faltava muito para a pedra ser destruída. Acertei mais vinte e estava acabado. Mas eu fui para a próxima, senti que meus socos já estavam destruindo mais da rocha que dos outros. Aquilo funcionara, mas não consegui fazer. Fui até de manhã fazendo aquilo e nada. Apenas diversas pedras um pouco perfuradas e cheias de sangue. Terminei cem socos em uma e quando fui para outra Igneus disse:

-É o suficiente por hoje. Vá para enfermaria enfaixar essas mãos, coma alguma coisa, durma e amanhã bem cedo, as cinco da manhã iremos continuar com isso. – Falou Igneus.

Eu fiz isso. Enfaixei as mãos, devorei um prato de comida e me atirei na cama e por sorte dessa vez não tive outro pesadelo. E amanhã iria continuar com os meus treinos.

Treino Aprovado;

60 exp;
70 de distribuição;
120 Coins.